terça-feira, 17 de novembro de 2015

Qual a diferença entre Ciência da Computação, Análise de Sistemas, Engenharia da Computação e Sistemas da Informação ?

Para aqueles que desejam escolher um curso superior na área de Computação e
Informática, há diversas opções, com nomenclaturas diversas que podem mais confundir
do que auxiliar alguma coisa. Em tese, pode­se considerar, em nível de disciplinas de
curso no Brasil , que Ciência da Computação, Análise de Sistemas (em nível de
Bacharelado), Engenharia da Computação e Sistemas da Informação são o mesmo
curso, com as mesmas disciplinas e com abertura para as mesmas oportunidades de
mercado.Isto ocorre devido à uma degeneração do que cada formação deveria oferecer .
Abaixo vamos apontar as diferenças práticas e teóricas entre os cursos.

Bacharelado em Ciência da Computação

 O Bacharelado em Ciência da Computação possui o pressuposto de formar cientistas
com Forte carga matemática. A Ciência da Computação é uma sub­área da Matemática
e seu objetivo básico é desenvolver teorias e modelos matemáticos para calcular
(computar) coisas do dia­a­dia. Ainda que computadores possam ser utilizados para
aplicar estes modelos, o Cientista da Computação não é formado para mexer em
computadores (então nunca diga que o cara da Ciência da Computação é o cara da
Informática). Como diria o famoso cientista da computação Edsger Djikstra:

“Ciência da Computação está tão relacionada aos computadores quanto a Astronomia
aos telescópios, Biologia aos microscópios, ou Química aos tubos de ensaio. A Ciência
não estuda ferramentas. Ela estuda como nós as utilizamos, e o que descobrimos com
elas.”

 A preocupação do Cientista da Computação é formalizar determinar a validade e
performance das teorias computacionais. Se o processo vai ser realizado em um
computador, papel e caneta ou na mente, não é importante. Por isto que, em geral, a
formação do Cientista da Computação é mais forte em matemática e mais genérica do
que em outros cursos nas áreas de informática. Em termos de mercado, o Cientista da
Computação é formado para ser um pesquisador científico e desenvolver as técnicas que
outras formações vão aplicar em seus respectivos campos de conhecimento. No entanto,
pela escassez e dificuldade no mercado de pesquisa científica no Brasil, o cientista da
computação acaba se especializando em alguma das outras áreas abaixo.

Engenharia da Computação

 Por definição, Engenharia da Computação é Ciência da Computação mais Engenharia, o
que pressupõe que a Engenharia da Computação aprenderá as teorias e técnicas da
Ciência da Computação e também como aplicá­las para construção de produtos. Desta
forma, comumente, a formação do Engenheiro da Computação está muito próxima do
Engenheiro Elétrico, possuindo uma forte carga de matemática e engenharia para
construir, principalmente, produtos de hardware. Por estar habilitado como engenheiro, o
mercado de trabalho dos profissionais desta área é, em geral, na criação de
componentes tecnológicos para as diversas necessidades do dia­a­dia.

Sistemas da Informação

 Sistemas da Informação é um curso focado em como administrar os dados de uma
organização. Desta forma, em teoria, está mais próximo da Biblioteconomia do que da
Matemática ou da Engenharia. A formação em Sistemas da Informação, assim, tem
como preocupação compreender, criar e gerenciar tecnologias e técnicas que permitem
trabalhar com os dados (em qualquer formato) de uma organização e entregá­los
adequadamente a quem é necessário. Nas empresas, devido a sua formação, o
profissional de Sistemas da Informação está orientado para trabalhar com Bancos de

Dados e Sistemas de Informações Gerenciais.
Informática

 Em tese, o curso de bacharelado em Informática é igual ao curso de Ciência da
Computação, sendo em alguns casos usado como sinônimos. Em termos gerais,
considerasse a formação em Informática mais próxima do uso de computadores do que a
Ciência da Computação: enquanto a Ciência da Computação tem uma formação
matemática mais forte, a Informática tem como objetivo aplicar esta formação para
criação e manipulação de computadores no dia­a­dia.

Análise de Sistemas (Bacharelado)

 Diferencia­se Análise de Sistemas (em nível Bacharelado) porque há cursos com a
mesma nomenclatura mas em nível de tecnólogo. O Analista de Sistemas é um
profissional cuja formação está entre a Administração e a Ciência da Computação: em
tese, este profissional é formado para compreender os fundamentos técnicos e
administrativos de uma organização, de forma a criar sistemas que integrem pessoas,
tecnologias e recursos. Sua formação, assim, faz com que este profissional esteja
orientado para gerenciar o TI de uma organização.

Cursos de tecnólogos (Análise de Sistemas, Sistemas de Internet, Redes de
Computadores, etc.)

 A formação tecnológica é uma modalidade criada para atender uma demanda de
mercado por profissionais técnicos. É uma formação superior, no entanto, não abrange
todos os fundamentos teóricos existentes em outras formações. Desta forma, o objetivo
do curso de tecnologia é formar profissionais dentro de uma área específica, porém estes
profissionais não estão capacitados para evoluir além do segmento específico de
formação que escolheram. Em termos de mercado, para a maior parte das
necessidades , tecnólogos possuem a mesma oportunidade de outras formações.

Exemplo de Aplicação da Engenharia de Sistemas

A PONTE DE ORESUND

 A grandiosa ponte rodoferroviária foi construída para unir Dinamarca e Suécia, por
motivos econômicos. A sua construção foi feita em um esforço conjunto dos dois países,
que assinaram diversos acordos e montaram um consórcio para o projeto e execução da
mesma. Sua extensão constitui de 8 km de ponte, 4 km de uma ilha artificial e mais 4 km
de um túnel, o maior túnel de concreto imerso do mundo.

Viagem à Mostra na UFMG

A turma do curso Técnico em Informática, iniciada em 3 de Agosto de 2014, foi até a mostra das profissões 2015 na UFMG para agregarem valores aos seus conhecimentos e conhecerem um pouco mais do curso em que eles estão ingressando.

Segue abaixo fotos da viagem:













Engenharia de Sistemas

Modalidade: Bacharelado
Turno: Noturno
Duração Padrão: 6 Anos

 Foi implantado em 2010 na UFMG o primeiro curso de Engenharia de Sistemas do Brasil. O objetivo é constituir, em Belo Horizonte, um pólo acadêmico e de formação de pessoal de excelência sobre as temáticas relacionadas com a concepção e realização de grandes sistemas industriais ligados aos setores de alta tecnologia.
 A Engenharia de Sistemas é uma abordagem interdisciplinar que torna possível a concretização de "Sistemas" de elevada complexidade. O seu foco encontra-se em definir, de maneira precoce no ciclo de desenvolvimento de um sistema, as necessidades do usuário, bem como as funcionalidades requeridas. Nesse processo estão as fases de operação, custos, desempenho, treinamento, teste, instalação e fabricação.
 O curso integra diferentes disciplinas e especialidades que tornam possível a capacitação do profissional a formar um processo de desenvolvimento estruturado que se estende do conceito ao projeto, e deste à operação.


UFMG oferece primeiro curso de Engenharia de Sistemas no Brasil...

Universidade Federal de Minas Gerais - As indústrias trabalham cada vez mais com alta tecnologia e múltiplos sistemas computacionais, e cresce a necessidade de profissionais qualificados especificamente para a tarefa. Diante desse novo cenário, a UFMG criou o primeiro curso de Engenharia de Sistemas do Brasil. O objetivo principal é constituir um polo acadêmico e de formação de pessoal de excelência sobre as temáticas relacionadas com a concepção e realização de grandes sistemas industriais ligados aos setores de alta tecnologia.

Noturno, com carga de 3.600 horas, o curso deve ser integralizado em seis anos. São oferecidas 50 vagas, sendo 25 a cada semestre. A graduação é composta por conteúdos das áreas das engenharias elétrica, eletrônica e mecânica, telecomunicações e computação, além de disciplinas básicas de Ciências Exatas, como matemática e física, e conhecimentos de humanidades, o que evidencia seu caráter multidisciplinar.

O estudante vai aprender habilidades gerais sobre programação de computadores e construção de pacotes computacionais. Além das atividades computacionais, a ênfase cairá sobre a prática de eletricidade e eletrônica. De acordo com o coordenador do novo curso, Ricardo Takahashi, por ser ministrado à noite, “a graduação deverá aproveitar toda a estrutura já dedicada ao curso diurno de Engenharia Elétrica, que é considerado um dos melhores e mais tradicionais do país”. A graduação contará inicialmente com 15 professores, mas já estão previstas contratações.

Atuação 
O engenheiro de sistemas pode trabalhar em indústrias e empresas de alta tecnologia, que utilizaem sistemas complexos, como a de automóveis, ferroviária, siderúrgica e infraestrutura de telecomunicações. Ricardo Takahashi menciona ainda um outro campo de trabalho, a indústria aeronáutica. Segundo ele, o Brasil é líder no setor, e já contrata um grande número de engenheiros de sistemas, todos formados fora do país, a custo muito alto para as empresas. De acordo com o site do novo curso, "um dos marcos da Engenharia de Sistemas, que ajudou a estabelecer a forma atual de diversos métodos que hoje a integram, foi o projeto do Boeing 777, concluído em 1995. Essa foi a primeira aeronave inteiramente projetada em computador".

“O Brasil disputa hoje mercados diversificados, e está começando a consolidar liderança em vários deles”, afirma Takahashi. “A consolidação definitiva de uma empresa de qualquer setor industrial passa, certamente, pela agregação de conhecimento ao projeto de seu produto, para que este se diferencie e se torne líder de mercado. Nesse processo, o engenheiro de sistemas exerce papel fundamental”, conclui o coordenador.

Assessoria de Imprensa da UFMG 

Sobre a Mostra das Profissões

 A Mostra das Profissões da UFMG é realizada desde 2004 com o objetivo orientar
futuros universitários em suas escolhas profissionais. O evento passou a acontecer no
formato virtual no ano de 2011, com a entrada da UFMG no ENEM, para que pudesse
atingir um público ainda maior que as edições anteriores. Em 2014, a Mostra voltou a
acontecer também no formato presencial.
 A Mostra presencial 2015 acontecerá nos dias 14 e 15 de novembro, das 9 às 18 horas
no sábado e das 9 às 13 horas no domingo, no Campus Pampulha. Durante esses dois
dias, os candidatos poderão participar das salas interativas e palestras de cada curso de
graduação oferecido pela UFMG. Será, também, um momento de troca, um espaço
democrático de intercâmbio de informações.


Localização da UFMG

Campus Pampulha

 Na década de 40, foi criado o campus Pampulha. Os primeiros prédios construídos na Cidade Universitária foram os do Instituto de Mecânica (atual Coltec) e da Reitoria.
Com o passar dos anos, foram criados novos cursos: Veterinária (1961), Biblioteconomia (1963), Belas-Artes (1963) e Educação Física (1969).
 Durante muitos anos, o campus Pampulha permaneceu semi-adormecido. Só foi efetivamente ocupado pela comunidade universitária a partir da década de 60, com a construção dos principais prédios. Hoje existem na Pampulha 12 unidades acadêmicas, o Centro Pedagógico (escola de 1º grau), o Colégio Técnico (2º grau) e os órgãos e setores que administram a Universidade.

Campus Saúde

 No campus Saúde, estão a Faculdade de Medicina, a Escola de Enfermagem e o Hospital das Clínicas, considerado centro de referência e excelência. Ele é formado por um prédio principal e sete ambulatórios e abriga as atividades de 1.400 estudantes de Medicina, 200 de Enfermagem e muitos acadêmicos de cursos como Farmácia, Psicologia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia e Nutrição.

Campus Regional de Montes Claros

 Em apenas seis anos, o tradicional colégio agrícola da UFMG, em Montes Claros, transformou-se em campus avançado, com dois cursos de graduação, um mestrado voltado para o desenvolvimento de tecnologias de convivência com o semi-árido do Norte mineiro, e ampla inserção local, por meio de cursos e projetos de extensão.O campus da UFMG em Montes Claros é uma fazenda-escola, localizada a sete quilômetros do centro da cidade, com área de 232,32 hectares. Ao lado dos cursos superiores, ainda hoje funciona na Unidade o Colégio Agrícola Antônio Versiani Athayde, criado em abril de 1964 e incorporado ao patrimônio da Universidade em 1968.

Outras Unidades

 Além das unidades localizadas nos campi Pampulha e Saúde, a UFMG possui ainda outras no centro de Belo Horizonte e bairros periféricos. De acordo com o projeto de construção da Universidade, algumas dessas unidades devem ser transferidas, gradualmente, para o campus Pampulha. Foi o que ocorreu, recentemente, com a Faculdade de Ciências Econômicas e a Escola de Engenharia.
 Encontra-se no centro da capital a Faculdade de Direito. No bairro Funcionários está instalada a Escola de Arquitetura.

 A Universidade conta ainda com alguns órgãos localizados fora de seus dois campi principais. Nesta situação encontra-se o Centro Cultural, o Conservatório UFMG e a Fundação Mendes Pimentel, instalados no centro, e o Museu de História Natural e Jardim Botânico, localizado no bairro Horto.

História da UFMG

 Em Minas Gerais, a primeira instituição de nível superior - a Escola de Farmácia, de Ouro Preto - data de 1839. Em 1875 é criada a Escola de Minas e, em 1892, já no período republicano, a antiga capital do Estado ganha também a Faculdade de Direito.
 Em 1898, com a mudança da capital, a Faculdade de Direito é transferida para Belo Horizonte. Depois, em 1907, criou-se a Escola Livre de Odontologia e, quatro anos mais tarde, a Faculdade de Medicina e a Escola de Engenharia. E em 1911, surge o curso de Farmácia, anexo à Escola Livre de Odontologia.
 A criação de uma universidade no Estado já fazia parte do projeto político dos Inconfidentes. A idéia, porém, só veio a concretizar-se em 1927, com a fundação da Universidade de Minas Gerais (UMG), instituição privada, subsidiada pelo Estado, surgida a partir da união das quatro escolas de nível superior então existentes em Belo Horizonte. A UMG permaneceu na esfera estadual até 1949, quando foi federalizada. Ainda na década de 40, foi incorporada ao patrimônio territorial da Universidade uma extensa área, na região da Pampulha, para a construção da Cidade Universitária. Os primeiros prédios erguidos onde é hoje o campus Pampulha foram o do Instituto de Mecânica (atual Colégio Técnico) e o da Reitoria. O campus só começou a ser efetivamente ocupado pela comunidade universitária nos anos 60, com o início da construção dos prédios que hoje abrigam a maioria das unidades acadêmicas.
 O nome atual - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - só foi adotado em 1965.
 À época da federalização, já estavam integradas à UFMG a Escola de Arquitetura e as faculdades de Filosofia e de Ciências Econômicas. Depois, como parte de sua expansão e diversificação, a Universidade incorporou e criou novas unidades e cursos. Surgiram então, sucessivamente, a Escola de Enfermagem (1950), a Escola de Veterinária (1961), o Conservatório Mineiro de Música (1962) e as escolas de Biblioteconomia (1962), Belas-Artes (1963) e Educação Física (1969).
 Em 1968, a Reforma Universitária impôs profunda alteração à estrutura orgânica da UFMG. Desta reforma resultou o desdobramento da antiga Faculdade de Filosofia em várias faculdades e institutos. Surgiram, assim, a atual Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, o Instituto de Ciências Biológicas, o Instituto de Ciências Exatas e seus respectivos ciclos básicos, o Instituto de Geociências e as faculdades de Letras e de Educação.
 Hoje, firmemente estabelecida como instituição de referência para o resto do país, a UFMG continua em franca expansão. Cinco cursos foram criados nos últimos quatro anos: Agronomia (em Montes Claros), Artes Cênicas, Engenharia de Controle e Automação, Matemática Computacional, Fonoaudiologia e, mais recentemente, Nutrição. As oportunidades de ingresso crescem continuamemente. Além de Belo Horizonte, o exame vestibular é agora realizado em doze cidades no interior do Estado - Conselheiro Lafaiete, Contagem, Coronel Fabriciano, Divinópolis, Governador Valadares, Juiz de Fora, Lavras, Montes Claros, Pouso Alegre, Sete Lagoas, Uberlândia e Viçosa.
 Hoje a universidade já conta com 75 cursos, dentre eles, o mais novo: Engenharia de Sistemas.