Noturno, com carga de 3.600 horas, o curso deve ser integralizado em seis anos. São oferecidas 50 vagas, sendo 25 a cada semestre. A graduação é composta por conteúdos das áreas das engenharias elétrica, eletrônica e mecânica, telecomunicações e computação, além de disciplinas básicas de Ciências Exatas, como matemática e física, e conhecimentos de humanidades, o que evidencia seu caráter multidisciplinar.
O estudante vai aprender habilidades gerais sobre programação de computadores e construção de pacotes computacionais. Além das atividades computacionais, a ênfase cairá sobre a prática de eletricidade e eletrônica. De acordo com o coordenador do novo curso, Ricardo Takahashi, por ser ministrado à noite, “a graduação deverá aproveitar toda a estrutura já dedicada ao curso diurno de Engenharia Elétrica, que é considerado um dos melhores e mais tradicionais do país”. A graduação contará inicialmente com 15 professores, mas já estão previstas contratações.
Atuação
O engenheiro de sistemas pode trabalhar em indústrias e empresas de alta tecnologia, que utilizaem sistemas complexos, como a de automóveis, ferroviária, siderúrgica e infraestrutura de telecomunicações. Ricardo Takahashi menciona ainda um outro campo de trabalho, a indústria aeronáutica. Segundo ele, o Brasil é líder no setor, e já contrata um grande número de engenheiros de sistemas, todos formados fora do país, a custo muito alto para as empresas. De acordo com o site do novo curso, "um dos marcos da Engenharia de Sistemas, que ajudou a estabelecer a forma atual de diversos métodos que hoje a integram, foi o projeto do Boeing 777, concluído em 1995. Essa foi a primeira aeronave inteiramente projetada em computador".
“O Brasil disputa hoje mercados diversificados, e está começando a consolidar liderança em vários deles”, afirma Takahashi. “A consolidação definitiva de uma empresa de qualquer setor industrial passa, certamente, pela agregação de conhecimento ao projeto de seu produto, para que este se diferencie e se torne líder de mercado. Nesse processo, o engenheiro de sistemas exerce papel fundamental”, conclui o coordenador.
Assessoria de Imprensa da UFMG
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